quinta-feira, 2 de julho de 2015

Resenha: Princesas e damas encantadas

Apesar de toda a correria dos últimos meses para concluir meu curso, não deixei de encontrar algum tempo para outras leituras que não se relacionavam ao TCC. Era uma forma de não enlouquecer, de ter uma fuga e descanso para minha mente em meio a todo o caos.
Fui pegando leituras leves, entre elas o livro publicado pela Martin Claret, Damas e princesas encantadas, o primeiro de uma coleção que envolve contos da cultura celta, recontadas por Joseph Jacobs, estudioso desta cultura, o que me despertou a vontade pela leitura, por se tratar um enredo interessante que inspirou e continua inspirando toda uma diversidade de literatura fantástica. O livro possui 8 contos, totalizando 134 páginas. É uma leitura rápida, mas prazerosa e lúdica com princesas em perigo, feiticeiras, reis e rainhas, príncipes e homens comuns, duendes e outros seres encantados, com foco nas personagens femininas, nos contos em que elas não são as protagonistas, desempenham o alicerce, o motivo da história.
É interessante notar que alguns dos contos possuem algo muito familiar de histórias que já conhecemos, o primeiro Árvore de Ouro e Árvore de prata, me lembrou muito Branca de Neve, e Justa, Morena e Trêmula me remeteu à Cinderela. Em parte, essas semelhanças não me surpreenderam, pois são mitos, lendas e história antigas, de uma época, contadas de geração em geração, se misturando a outras culturas, outras visões, sendo escritas e reescritas diversas vezes, contadas e recontadas, sendo natural que se misturem e que fiquem difícil de definir quem contou primeiro. Também destaco as ilustrações no livro que são lindas e detalhadas, aliás, toda a edição do livro é muito caprichada.
Os contos presentes nesta publicação são:

Árvore de Ouro e Árvore de Prata

Justa, Morena e Trêmula

Cabeça-Pequena e os filhos do rei

A história de Deirdre

Guleesh

O Pastor de Myddvai

Connla e a donzela encantada

A princesa grega e o jovem jardineiro


Informações Gerais

Autor: Joseph Jacobs
Tradução: Vilma Maria da Silva e Inês A. Lohbauer
Editora: Martin Claret
Ano:2013

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